Desde 1944, o Brasil comemora o Dia do Índio com solenidades, atividades educacionais e divulgação da cultura indígena. Mas para quê? Qual é a finalidade das comemorações?
Muitas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental fazem com seus alunos adereços indígenas, pintam seus rostos, cantam suas músicas.
E na Universidade, o que estamos fazendo para refletir sobre esse dia?
Qual é a finalidade das comemorações? Muitas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental fazem com seus alunos adereços indígenas, pintam seus rostos, cantam suas músicas. E na Universidade, o que estamos fazendo para refletir sobre esse dia?
A distribuição das terras indígenas ainda é um dos grandes problemas enfrentados por eles. A terra de seu povo não é apenas suporte para a vida material, meio de subsistência ou fator de produção, mas também referencial a seu mundo simbólico. Todas as dimensões da vida de um povo indígena têm por base seu território físico.
Assim como a terra, a cultura de um povo é um código simbólico, compartilhado por todos os homens, mulheres e crianças do mesmo grupo social.
É por meio da cultura que todas as pessoas atribuem significado ao mundo e às suas vidas, pensam suas experiências diárias e projetam seu futuro.
Há muitas décadas os índios têm enfrentado o desafio de sobreviver de acordo com suas tradições, interagindo com a sociedade brasileira. Vêm selecionando e incorporando a sua cultura e valores às novas necessidades dessa relação.
Os povos indígenas vivem o tempo presente e constróem o futuro de seus filhos, na certeza de que ações políticas e ideológicas voltadas para os problemas gerais dos índios estão sendo unificadas e que suas reivindicações serão ouvidas, protegidas e respeitadas.
O que nós desejamos, enquanto Pastoral Universitária e Escolar, aqui na Universidade Metodista de São Paulo, é que a vida plena que Jesus Cristo prometeu a todos os seus filhos, seja também contemplada por nossos irmãos índios e que cada um de nós possa refletir sobre a forma de encaminhar a ação indigenista e, principalmente, busquemos condições de discutí-la de maneira mais eficaz com os principais interessados – os índios.
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